domingo, 20 de setembro de 2020

PRIMEIRO LIVRO PUBLICADO NO MUNDO

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-foi-o-primeiro-livro-publicado/




Da maneira como conhecemos hoje, a Bíblia. Johannes Gutenberg, criador da inovadora prensa com tipos móveis, trabalhou por cinco anos para publicar a obra em 1455. Na época, foram produzidas cerca de 200 cópias de 642 páginas, que não foram comercializadas. Hoje em dia, existem 48 exemplares pelo mundo, sendo que um deles foi vendido por US$ 4,9 milhões em 1987 pela casa de leilões Christie’s, de Nova York. Embora a Bíblia seja um consenso para o tema, se dermos uma interpretação mais ampla para o termo “publicado”, talvez pudéssemos ter outros candidatos a primeirão. O professor de filosofia Jézio Gutierre, editor executivo da Editora Unesp, lista alguns, como o Livro dos Mortos, escrito no Egito em 2500 a.C., ou mesmo os tabletes cuneiformes sumerianos, que têm mais de 4 mil anos.

sábado, 19 de setembro de 2020

ENTREVISTA COM O ESCRITOR CATARINENSE CARLOS SCHROEDER PARA O JORNAL FOLHA DE LONDRINA


15 DE SETEMBRO DE 2014

https://www.folhadelondrina.com.br/folha-2/entrevista-com-carlos-henrique-schroeder-893345.html


JORNAL FOLHA DE LONDRINA: O tema  da Semana Literária do SESC deste ano é a violência. É uma temática presente na literatura brasileira? Está presente nos teus livros?

CARLOS SCHROEDER: A violência e suas inúmeras facetas (física, psicológica, moral, financeira) é o grande tema da literatura há milhares de anos. Desde a Epopeia de Gigalmesh, um épico mesopotâmico de 27150 antes de Cristo, até a Ilíada e a Odisséia, e por fim chegando na literatura contemporânea. A violência é um grande tema, pois é sobretudo humano, somos violentos, somos animais de dentes rangentes encarcerados no processo civilizatório, mas estamos sempre prontos para explodir, para voltar à nossa natureza mais original e cruel, e respeitar o único instinto não domesticado: a sobrevivência. É um grande tema na literatura brasileira, o Jaime Ginzburg tem um artigo muito interessante que une duas lendas vivas da literatura brasileira: Dalton Trevisan e Rubem Fonseca, dois mestres em criar personagens com as inúmeras facetas da violência. Estou lendo O Trovador, de Rodrigo Garcia Lopes, que se passa em Londrina e a violência é também um ingrediente importante, sobretudo por se tratar de uma narrativa policial.


JFL: Como você escolhe os temas que abordará na ficção?

CS: Um romance, um conto ou um poema podem surgir de uma imagem, de uma música, de uma história ouvida, de uma memória verdadeira ou falsa. Tudo pode ser material para a ficção e como somos a soma das nossas referências, quanto mais e melhores elas forem, melhor saberemos lidar com o que queremos ou não na nossa escrita. Meu último livro, "As fantasias eletivas", é sobre um recepcionista de hotel, que passa as noites que passa limpar com álcool o balcão, mas que no fundo, guarda um passado secreto e um emaranhado de angustias. Sua amizade com Copi, uma travesti argentina, que investiga a literatura através da fotografia, parece uma saída para a sua vida destruída. Eu sou um cara perturbado, que escreve personagens perturbados e de maneira perturbada. Não pretendo ser o salvador da pátria ou o grande escritor brasileiro, quero apenas ser sincero comigo e com minha escritura.


JFL: Você já trabalhou como recepcionista de hotel, não? Já escrevia naquela época?

CS: Trabalhei em quatro ou cinco hotéis em Balneário Camboriú e em turnos diferentes. Eu tinha vinte e poucos anos, pouco dinheiro e um senso de observação bem aguçado. Escrevia muitos contos sobre hóspedes, mas sempre acabava jogando fora, pois me sentia como um vampiro sugando a essência do hóspede. Foi uma época divertida, sobrava tempo para ler e escrever nas madrugadas sombrias que eu passava na recepção e muitos hóspedes sul americanos esqueciam livros nos hotéis, muitas porcarias, mas também coisas que foram muito importantes para a minha formação, como Augusto Monterroso, Mario Levrero, Pablo Palacio, Onetti e Borges.


JFL: Como você vê a projeção da literatura produzida em Santa Catarina no resto do país?

CS: Santa Catarina é uma província com belas praias, não espere muito de lá. Mas a verdade é que não importa o escritor, e sim sua obra. Uma obra pode ser regional e global, como do Guimarães Rosa ou Graciliano. Mas algumas cabeças que nasceram no estado conquistaram grande expressão mesmo morando pouco tempo lá: Cruz e Souza, Karam, Ettori Bottini, Cristóvão Tezza e Godofredo de Oliveira Neto, são catarinenses. E há uma excelente geração surgindo no estado, como a Patrícia Galelli e o Guille Thomazi.





COMENTÁRIO DE RENATO MÜLLER: Causou-me estranheza e até mesmo uma certa decepção ao ler que o escritor catarinense Carlos Schroeder responde que não se deve esperar muito da literatura catarinense, mesmo que posteriormente ele cite nomes de alguns autores e autoras catarinenses. Na minha opinião, Schroeder foi infeliz, deselegante e levemente arrogante, pois deu a impressão não há nada que seja escrito que seja bom, interessante ou relevante para a literatura do nosso país. Se ele tivesse ficado de boca fechada, provavelmente seria melhor!!!



sexta-feira, 18 de setembro de 2020

SITES/BLOGS SUGERIDOS DE ESCRITORES EM SANTA CATARINA

Desde que me interessei pela arte e aventura das letras e da escrita, eu tenho conhecido pessoas com este mesmo gosto. Algumas delas possuem site, blogs e páginas na internet, que, de vez em quando eu acesso para ler e reler as postagens.
Abaixo eu relaciono alguns destes sites e seus autores e suas autoras...

Maria Laura de Carvalho Flores

Paulo Flores Castelo Branco

Ramiro Vieira Neto




quinta-feira, 17 de setembro de 2020

PRESENTEANDO UMA AMIGA COM MEUS LIVROS

Hoje foi um dia para reencontrar uma amiga, que eu não via há uns vinte anos. Eu a reencontrei através da internet, em uma página do Facebook e depois de conversarmos virtualmente, finalmente hoje conseguimos nos reencontrar pessoalmente. Lembro dela, quando eu era funcionário do Colégio Catarinense e ela era uma aluna. Ela ainda era uma menina e, além de estudar, treinava basquete, que tinha como técnico o saudoso amigo Otávio Brandtner. E aquele time feminino foi campeão!
Aquela menina atualmente é empresária, esposa e mãe, mas continua com alto astral e um sorriso no rosto, que cativa as pessoas que conversam com ela... Karla Maykot, que Deus te dê muita saúde para que continues sendo a pessoa bondosa e que procura fazer o melhor possível para ajudar o próximo.
Eu dei para ela, como presente, exemplares dos livros que publiquei, que não são sucessos de vendas, mas que são importantes para mim. Tomara que ela leia e que goste um pouquinho, mesmo que seja, pelo menos de um poema ou conto.


Nos livros em que publiquei, existem poemas que escrevi para o Colégio Catarinense, onde eu a conheci e, um outro para a cidade de São José, cidade em que a Karla reside e trabalha.


A foto foi batida no local de trabalho dela, o IT'S COWORKING, na cidade de São José (SC), do qual ela é proprietária.



quarta-feira, 16 de setembro de 2020

MAIORES BIBLIOTECAS PÚBLICAS DO BRASIL

 


https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_das_maiores_bibliotecas_p%C3%BAblicas_do_Brasil

Lista das maiores bibliotecas públicas do Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Abaixo segue a lista das maiores bibliotecas públicas do Brasil em acervo documental e bibliográfico.


RankingUnidade federativaNome da BibliotecaNúmero de volumesRef
1.ªRio de JaneiroBiblioteca Nacional do Brasil9.000.000[1]
2.ªSão PauloBibliotecas da USP7.052.084[2]
3.ªRio de JaneiroBibliotecas da UFRJ3.339.693[3]
4.ªSão PauloBiblioteca Mário de Andrade (municipal)3.200.000[4]
5.ªDistrito FederalBiblioteca Central (UnB)1.500.000[5]
6.ªMinas GeraisBibliotecas da UFMG1.049.043[2]
7.ªSão PauloBibliotecas da Unicamp1.028.253[6]
8.ªPernambucoBibliotecas da UFPE1.000.000[7]
9.ªBahiaBibliotecas da UFBA888.687[8]
10.ªParáBiblioteca Pública Arthur Vianna800.000[9]
11.ªPernambucoBiblioteca Pública do Estado de Pernambuco640.000[10]
12.ªBahiaBiblioteca Central do Estado da Bahia600.000[11]
13.ªParanáBiblioteca Pública do Paraná600.000[12]
14.ªAmazonasBiblioteca Pública do Amazonas350.000[13]
15.ªSão PauloBiblioteca Comunitária da UFSCar272.653[14]
16.ªMinas GeraisBiblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa260.000[15]
17.ªRio Grande do SulBiblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul240.000[16]
18.ªSergipeBiblioteca Pública Epiphânio Dória230.000[17]
19.ªMaranhãoBiblioteca Pública Benedito Leite127.000[18]
20.ªPiauíBiblioteca Carlos Castelo Branco - UFPI125.181[19]
21.ªSão PauloBiblioteca Municipal Orígenes Lessa (municipal - Lençóis Paulista)122.000[20]
22.ªCearáBiblioteca Pública Governador Menezes Pimentel115.000[21]
Santa CatarinaBiblioteca Pública do Estado de Santa Catarina115.000[22]
24.ªDistrito FederalBiblioteca Nacional de Brasília100.000[23]
ParaíbaBiblioteca Pública do Estado da Paraíba100.000[24]
26.ªAlagoasBiblioteca Pública do Estado de Alagoas95.000[25]
27.ªAcreBiblioteca Estadual do Acre90.000[26]
28.ªGoiásBiblioteca Pública Estadual Pio Vargas70.000[27]
29.ªRio Grande do NorteBiblioteca Pública Câmara Cascudo65.000[28]
30.ªRio de JaneiroBiblioteca Parque Estadual60.000[29]
Distrito FederalBiblioteca Pública de Brasília60.000[30]
32.ªAmapáBiblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda55.000[17]
33.ªSão PauloBiblioteca Amadeu Amaral (municipal)43.000[31]
34.ªMato GrossoBiblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça35.000[32]
35.ªMato Grosso do SulBiblioteca Publica Estadual Doutor Isaías Paim30.000[33]
Minas GeraisBiblioteca Municipal de Ipatinga30.000[34]
37.ªEspírito SantoBiblioteca Pública Estadual Levy Cúrcio da Rocha21.700[35]
38.ªPiauíBiblioteca Pública Estadual Desembargador Cromwell de Carvalho13.000[35]
39.ªPiauíBiblioteca Municipal Mirócles Veras12.500[35]
40.ªSão PauloBiblioteca Euclides da Cunha (municipal)12.000[31]
41.ªMinas GeraisBiblioteca Pública Municipal de Pedro Leopoldo7.000[36]
42.ªTocantinsBiblioteca Pública Estadual Darcy Cardeal3.000[17]
43.ªRoraimaBiblioteca Pública do Estado de Roraima3.000[35]


ENTREVISTA COM O ESCRITOR SAULO ADAMI

 http://www.diplomatafm.com.br/portal/geral/detalhes.php?id=10078

GERAL || 24 de maio de 2017


Saulo Adami começou escrever aos 9 anos de idade e seu primeiro lançamento foi aos 19

Livro “Estrada de Papel” marca a centésima obra do escritor Saulo Adami

Repórter: Juliane Ferreira

Se chegar a 100 anos de vida já é considerado um marco histórico para a espécie humana, imagina conquistar a marca de 100 títulos lançados em pouco mais de 35 anos.
O escritor Saulo Adami tem motivos para comemorar. Em junho de 2017 lança oficialmente sua centésima obra, ao lado de sua esposa Jeanine Wandratsch Adami, coautora da obra “Estrada de Papel”. Conto, crônica, poesia, novela, romance, peças teatrais, roteiros para cinema. Várias obras dentro de cada gênero em apenas um livro e 199 páginas.
“Não houve um planejamento para chegar ao centésimo livro, não era uma meta, foi uma consequência. A partir dos 17 anos, quando lancei o primeiro livro, começou essa história”, lembra Saulo, em entrevista especial ao Jornal da Diplomata.
Natural de Brusque, desde 2011 Saulo mora em Curitiba, no Paraná. Ainda jovem, lançou seu primeiro livro, intitulado “Cicatrizes”, em 1982, dentro dos gêneros poesia, conto e crônica – gêneros estes que lançaram Saulo no mundo da literatura. “Comecei pela crônica, em 1974, aos nove anos de idade, e peguei gosto pela literatura”. São mais de 200 obras publicadas em quatro idiomas.
A psicóloga Jeanine, esposa de Adami, tem papel fundamental neste trabalho. É responsável por fazer pesquisas, leituras e releituras de várias obras. Foram lidas e relidas obras de mais de 30 anos em que foram escritas, uma a uma.

Alegria em compartilhar histórias
Saulo define o momento que vive em um único sentimento: alegria. Seu 100º livro nasceu, na verdade, há seis anos, começou a tomar corpo em 2014 e em 2015 uma pequena amostra do que seria o livro foi lançada. Agora, finalmente chegou o dia do lançamento oficial. “É uma obra que reconstitui um pouco da vida, da biografia, e dá muitos trechos de obras, e esse é o grande objetivo do Estrada de Papel, é mostrar a obra mais do que o próprio autor”.

Lançamento em Brusque
O livro será lançado em Brusque no dia 10 de junho, num Sábado Fácil, às 11h, na Livraria Graf. “Toda a comunidade está convidada porque vai ser um momento para compartilhar e apresentar esse livro para as pessoas interessadas na aquisição”. Além disso, o livro já pode ser encontrado na Biblioteca Pública Municipal Ary Cabral, na Praça da Cidadania, Centro de Brusque, para quem tem interesse em já ter um primeiro contato com o livro. “Não é nenhum mistério o lançamento”, conta Saulo.

100 livros e uma vida de memórias
Na longa caminhada de Saulo com os livros, existem aquelas obras que, de certa forma ou por um motivo especial, marcaram sua carreira. Saulo cita alguns exemplos, como o “Kuranda”, na área do romance, “Homem não entende nada”, na área de ensaio, que se trata da história das séries de cinema e televisão Planeta dos Macacos, resultado de 40 anos de pesquisa, lançado em 2015.
Na área de poesia, Saulo destaca a obra “Enluarados”, e ainda na área de ensaio, Adami cita o “Shazan, Xerife e companhia”, que destaca a história de um seriado de TV da década de 70. Em crônica e conto, Saulo cita o livro “Cicatrizes” e especificamente no gênero Conto, o livro que Saulo lembra é o “O caso do esqueleto sem cabeça”.
Na área de história, o destaque vai para o premiado “Histórias e Lendas da cidade Schneeburg”. Este livro em questão fechou uma série de cinco livros que Saulo escreveu para comemorar os 150 anos de Brusque. Outro trabalho que Saulo lembra com carinho é a biografia do saudoso médico Dr. Nica, escrito em parceria com a esposa Jeanine, assim como a biografia de Walter Orthmann, que em 2018 completa 80 anos trabalhando em uma mesma empresa de Brusque, a Renaux View.



DICAS DA PROFESSORA E ESCRITORA CLARMI REGIS

 Em 1985, quando estudei no Colégio de Aplicação (UFSC), na terceira série do segundo grau, tive o privilégio de ter excelentes docentes. Mesmo sendo um aluno sem muito interesse pelo estudo e  sendo até mesmo malandro e preguiçoso, eu às vezes me interessava por alguns assuntos e me dedicava com mais atenção... Era a segunda vez que eu estava na terceira série do segundo grau, já que no ano anterior, eu não consegui "passar de ano" e tive que repetir o último ano do ensino médio.
Lembro de colegas de turma, que era composta por cerca de 20 alunos. Rodrigo Búrigo, Geraldo, Renato Rogério, Maurício, Henrique Vahl, Mauro Zanella, Sérgio, Jussara, Sabrina, Giovana, Michele, Roberta, Eleonora...
Recordo dos professores e professoras: Tachini, Paulo Roberto, Cuneo, Junior Biava, Jandira, Toninho, Carmem, Herta, Naoraldo, Clarmi...
A disciplina de português foi ministrada pela professora Clarmi Regis e lembro que uma certa vez, ela trouxe para nossa turma a letra da música "Língua", do Caetano Veloso. A professora fez uma análise interessante sobre os versos e guardo bem, quando ela destacou a parte em que a letra diz: "gosto de ser e de estar", em uma referência aos verbos da língua portuguesa em comparação ao verbo "to be", da língua inglesa. Isso me chamou a atenção e guardo esta explicação de maneira forte, presente e recorrentemente eu lembro do "gosto de ser e de estar".
Depois de alguns anos, fui trabalhar no Colégio Catarinense e dentre os milhares alunos que convivi durante os anos que lá trabalhei, eu acabei conhecendo um garoto, que estudava na oitava série (se não estou equivocado). O aluno, de nome Gustavo, um garoto tranquilo e "boa gente", participou de uma turma que passaria o fim de semana na localidade de Pinheiral, e que, por acaso, eu era o responsável pelo grupo. Ao saber o sobrenome dele, imediatamente perguntei qual o parentesco dele com a minha ex professora - Clarmi -, ele respondeu-me que ele é filho dela. Foi uma grata surpresa que me trouxe lembranças de um tempo escolar que eu curti muito e de docentes excepcionais, inclusive, a professora Clarmi.
Depois de décadas, após ter publicado seis livros e de me interessar um pouco mais pela escrita e literatura, ao pesquisar sobre autores catarinenses, encontrei o link para um blog, de autoria da professora Clarmi Regis.
Assim, eu repasso o link e recomendo a visita (ou o acesso - como você preferir)...




CASA DA LITERATURA CATARINENSE

https://ndmais.com.br/cultura/inaugurada-em-florianopolis-a-casa-da-literatura-catarinense/ CASA DA LITERATURA CATARINENSE Inaugurada, em...