segunda-feira, 21 de setembro de 2020

HISTÓRIA DA BÍBLIA

Por eu ter citado a bíblia em outra postagem, julguei ser necessário trazer mais informações sobre este livro. Depois de algumas pesquisas na internet, encontrei uma que julgo conter informações relevantes.

A seguir coloco o que eu encontrei e também o link, como costumo fazer, quando eu retiro as informações da internet.

https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/historia-da-biblia/


História da Bíblia

A Bíblia – o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo – desde as suas origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade. A necessidade de difundir seus ensinamentos, através dos tempos e entre os mais variados povos, resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas. Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.527 línguas diferentes (levantamento de dez/2010).

Os Originais

Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos por seus autores, se perderam. As traduções confiáveis das Escrituras Sagradas baseiam-se nas melhores e mais antigas cópias que existem e que foram encontradas graças às descobertas arqueológicas.

Grego, hebraico e aramaico. Esses foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas.

Antigo Testamento

A maior parte foi escrita em hebraico e alguns textos em aramaico.

Novo Testamento

Foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.

Para a tradução do Antigo Testamento, a SBB utiliza a Bíblia Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã. Já para o Novo Testamento, é utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades Bíblicas Unidas. Essas são as melhores edições dos textos hebraicos e gregos que existem hoje, disponíveis para tradutores.

Antigo Testamento Hebraico

Muitos séculos antes de Cristo, os escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com Deus. Esses registros tinham grande significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas vezes, e passados de geração em geração.

Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por:

A Lei

Composta pelos livros de Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

Os Profetas

Incluíam os livros de Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis.

As Escrituras

Reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.

Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não foram finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95 d.C.

Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas. Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora A Lei frequentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos. O texto era escrito em hebraico – da direita para a esquerda – e, apenas alguns capítulos, em dialeto aramaico.

Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico. Estima-se que foi escrito durante o século II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado por Jesus na Sinagoga, em Nazaré. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em uma caverna próxima ao Mar Morto.

Novo Testamento Grego

Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são algumas das cartas do Apóstolo Paulo, destinadas a pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no Evangelho por ele pregado. A formação desses grupos marca o início da igreja cristã.

As cartas de Paulo eram recebidas e preservadas com todo o cuidado. Não tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma, começaram a ser largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.

A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, na medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados. Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos cristãos similares também começaram a circular.

O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro escrito no início do século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de outras referentes aos versículos 37 e 38. Nos últimos 100 anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o Novo Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.

Outros Manuscritos

Além dos livros que compõem o nosso atual Novo Testamento, havia outros que circularam nos primeiros séculos da era cristã, como as Cartas de Clemente, o Evangelho de Pedro, o Pastor de Hermas, e o Didache (ou Ensinamento dos Doze Apóstolos).

Durante muitos anos, embora os evangelhos e as cartas de Paulo fossem aceitos de forma geral, não foi feita nenhuma tentativa de determinar quais dos muitos manuscritos eram realmente autorizados. Entretanto, gradualmente o julgamento das igrejas, orientado pelo Espírito de Deus, reuniu a coleção das Escrituras que constituíam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus. No Século IV d.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um acordo comum, e o Novo Testamento foi constituído.

Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em grego podem ter sido escritos naquela ocasião – o grande Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus. Estes dois inestimáveis manuscritos contêm quase a totalidade da Bíblia em grego. Ao todo são aproximadamente 20 manuscritos do Novo Testamento escritos nos primeiros cinco séculos.

Quando Constantino proclamou e impôs o cristianismo como única religião oficial no Império Romano, no final do Século IV, surgiu uma demanda nova e mais ampla por boas cópias de livros do Novo Testamento. É possível que o grande historiador Eusébio de Cesareia (263–340) tenha conseguido demonstrar ao imperador o quanto os livros dos cristãos já estavam danificados e usados, porque o imperador encomendou 50 cópias para igrejas de Constantinopla. Provavelmente, esta tenha sido a primeira vez que o Antigo e o Novo Testamentos foram apresentados em um único volume, agora denominado Bíblia.

A primeira tradução

Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico.

Septuaginta (ou Tradução dos Setenta)

Esta foi a primeira tradução. Realizada por 70 sábios, ela contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas. Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.

Outras traduções

Outras traduções começaram a ser desenvolvidas por cristãos novos nas línguas copta (Egito), etíope (Etiópia), siríaca (norte da Palestina) e em latim – a mais importante de todas as línguas pela sua ampla utilização no Ocidente. Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias em latim, no ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras.

Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina, onde viveu durante 20 anos. Estudou hebraico com rabinos famosos, e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. Sua tradução tornou-se conhecida como “Vulgata”, ou seja, escrita na língua de pessoas comuns (“vulgus”). Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.

Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os invasores godos e hunos, que destruíram uma grande parte da civilização romana. Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram da turbulência causada por guerras constantes, o texto bíblico foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão de Jerônimo.

Não se sabe quando e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas. Missionários levaram o evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e não há dúvida de que havia cristãos nos exércitos romanos que lá estiveram no segundo e terceiro séculos. Provavelmente a tradução mais antiga na língua do povo desta região é a do Venerável Bede. Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava ditando uma tradução do Evangelho de João. Entretanto, nenhuma de suas traduções chegou até nós. Aos poucos, as traduções de passagens e de livros inteiros foram surgindo.

Primeiras escrituras impressas

Na Alemanha, em meados do século 15, um ourives chamado Johannes Gutenberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas à mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 – alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão. E em outras seis línguas até meados do século 16 – espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.

Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes povos. Mas essas traduções ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos.

Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo da tradução em latim. Assim, pela primeira vez, estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.

Descobertas arqueológicas

Várias foram as descobertas arqueológicas que proporcionaram o melhor entendimento das Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam de 850 d.C. Existem partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo século da era cristã. Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduíno, que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na região de Jericó.

Durante nove anos, vários documentos foram encontrados nas cavernas de Qumran, no Mar Morto, constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias. Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre 250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa deste povo, revelando aspectos até então considerados exclusivos do Cristianismo.

Estes documentos tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois fornecem espantosa confirmação da fidelidade dos textos massoréticos aos originais. O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 estabelecem que os documentos foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C.

Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de 100 a.C. Especialistas compararam o texto dessa cópia com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre ambos eram mínimas.

Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local, como fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico e um targum (paráfrase) de Jó.

As descobertas arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes, continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bíblia. Elas têm ajudado a resolver várias questões a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos, cujo sentido não era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais “novos”, ou seja, em cópias produzidas em datas mais distantes da origem dos textos bíblicos.






domingo, 20 de setembro de 2020

PRIMEIRO LIVRO PUBLICADO EM SANTA CATARINA

Tenho buscado na internet, a informação sobre qual foi o primeiro livro a ser publicado em Santa Catarina e até o momento, obtive como sendo o livro Assembleia das Aves, de autoria de Marcelino Dutra, que foi publicado em 1847.

Este livro apresenta em versos o contexto político na época e a simbiose entre os embates ideológicos do século 19 e a cultura literária. O livro é dividido em quatro cantos, cada um com 33 estrofes de quatro versos.

De acordo com Celestino Sachet, o livro segue o modelo que já existia na época, como Os Lusíadas (1572), de Camões. Antes de Dutra se escrevia, mas não se publicava. É pequeno, é modesto, mas é o primeiro texto em livro - complementa.




https://www.nsctotal.com.br/noticias/obras-raras-da-literatura-de-santa-catarina-em-novas-edicoes

PRIMEIRO LIVRO PUBLICADO NO MUNDO

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-foi-o-primeiro-livro-publicado/




Da maneira como conhecemos hoje, a Bíblia. Johannes Gutenberg, criador da inovadora prensa com tipos móveis, trabalhou por cinco anos para publicar a obra em 1455. Na época, foram produzidas cerca de 200 cópias de 642 páginas, que não foram comercializadas. Hoje em dia, existem 48 exemplares pelo mundo, sendo que um deles foi vendido por US$ 4,9 milhões em 1987 pela casa de leilões Christie’s, de Nova York. Embora a Bíblia seja um consenso para o tema, se dermos uma interpretação mais ampla para o termo “publicado”, talvez pudéssemos ter outros candidatos a primeirão. O professor de filosofia Jézio Gutierre, editor executivo da Editora Unesp, lista alguns, como o Livro dos Mortos, escrito no Egito em 2500 a.C., ou mesmo os tabletes cuneiformes sumerianos, que têm mais de 4 mil anos.

sábado, 19 de setembro de 2020

ENTREVISTA COM O ESCRITOR CATARINENSE CARLOS SCHROEDER PARA O JORNAL FOLHA DE LONDRINA


15 DE SETEMBRO DE 2014

https://www.folhadelondrina.com.br/folha-2/entrevista-com-carlos-henrique-schroeder-893345.html


JORNAL FOLHA DE LONDRINA: O tema  da Semana Literária do SESC deste ano é a violência. É uma temática presente na literatura brasileira? Está presente nos teus livros?

CARLOS SCHROEDER: A violência e suas inúmeras facetas (física, psicológica, moral, financeira) é o grande tema da literatura há milhares de anos. Desde a Epopeia de Gigalmesh, um épico mesopotâmico de 27150 antes de Cristo, até a Ilíada e a Odisséia, e por fim chegando na literatura contemporânea. A violência é um grande tema, pois é sobretudo humano, somos violentos, somos animais de dentes rangentes encarcerados no processo civilizatório, mas estamos sempre prontos para explodir, para voltar à nossa natureza mais original e cruel, e respeitar o único instinto não domesticado: a sobrevivência. É um grande tema na literatura brasileira, o Jaime Ginzburg tem um artigo muito interessante que une duas lendas vivas da literatura brasileira: Dalton Trevisan e Rubem Fonseca, dois mestres em criar personagens com as inúmeras facetas da violência. Estou lendo O Trovador, de Rodrigo Garcia Lopes, que se passa em Londrina e a violência é também um ingrediente importante, sobretudo por se tratar de uma narrativa policial.


JFL: Como você escolhe os temas que abordará na ficção?

CS: Um romance, um conto ou um poema podem surgir de uma imagem, de uma música, de uma história ouvida, de uma memória verdadeira ou falsa. Tudo pode ser material para a ficção e como somos a soma das nossas referências, quanto mais e melhores elas forem, melhor saberemos lidar com o que queremos ou não na nossa escrita. Meu último livro, "As fantasias eletivas", é sobre um recepcionista de hotel, que passa as noites que passa limpar com álcool o balcão, mas que no fundo, guarda um passado secreto e um emaranhado de angustias. Sua amizade com Copi, uma travesti argentina, que investiga a literatura através da fotografia, parece uma saída para a sua vida destruída. Eu sou um cara perturbado, que escreve personagens perturbados e de maneira perturbada. Não pretendo ser o salvador da pátria ou o grande escritor brasileiro, quero apenas ser sincero comigo e com minha escritura.


JFL: Você já trabalhou como recepcionista de hotel, não? Já escrevia naquela época?

CS: Trabalhei em quatro ou cinco hotéis em Balneário Camboriú e em turnos diferentes. Eu tinha vinte e poucos anos, pouco dinheiro e um senso de observação bem aguçado. Escrevia muitos contos sobre hóspedes, mas sempre acabava jogando fora, pois me sentia como um vampiro sugando a essência do hóspede. Foi uma época divertida, sobrava tempo para ler e escrever nas madrugadas sombrias que eu passava na recepção e muitos hóspedes sul americanos esqueciam livros nos hotéis, muitas porcarias, mas também coisas que foram muito importantes para a minha formação, como Augusto Monterroso, Mario Levrero, Pablo Palacio, Onetti e Borges.


JFL: Como você vê a projeção da literatura produzida em Santa Catarina no resto do país?

CS: Santa Catarina é uma província com belas praias, não espere muito de lá. Mas a verdade é que não importa o escritor, e sim sua obra. Uma obra pode ser regional e global, como do Guimarães Rosa ou Graciliano. Mas algumas cabeças que nasceram no estado conquistaram grande expressão mesmo morando pouco tempo lá: Cruz e Souza, Karam, Ettori Bottini, Cristóvão Tezza e Godofredo de Oliveira Neto, são catarinenses. E há uma excelente geração surgindo no estado, como a Patrícia Galelli e o Guille Thomazi.





COMENTÁRIO DE RENATO MÜLLER: Causou-me estranheza e até mesmo uma certa decepção ao ler que o escritor catarinense Carlos Schroeder responde que não se deve esperar muito da literatura catarinense, mesmo que posteriormente ele cite nomes de alguns autores e autoras catarinenses. Na minha opinião, Schroeder foi infeliz, deselegante e levemente arrogante, pois deu a impressão não há nada que seja escrito que seja bom, interessante ou relevante para a literatura do nosso país. Se ele tivesse ficado de boca fechada, provavelmente seria melhor!!!



sexta-feira, 18 de setembro de 2020

SITES/BLOGS SUGERIDOS DE ESCRITORES EM SANTA CATARINA

Desde que me interessei pela arte e aventura das letras e da escrita, eu tenho conhecido pessoas com este mesmo gosto. Algumas delas possuem site, blogs e páginas na internet, que, de vez em quando eu acesso para ler e reler as postagens.
Abaixo eu relaciono alguns destes sites e seus autores e suas autoras...

Maria Laura de Carvalho Flores

Paulo Flores Castelo Branco

Ramiro Vieira Neto




quinta-feira, 17 de setembro de 2020

PRESENTEANDO UMA AMIGA COM MEUS LIVROS

Hoje foi um dia para reencontrar uma amiga, que eu não via há uns vinte anos. Eu a reencontrei através da internet, em uma página do Facebook e depois de conversarmos virtualmente, finalmente hoje conseguimos nos reencontrar pessoalmente. Lembro dela, quando eu era funcionário do Colégio Catarinense e ela era uma aluna. Ela ainda era uma menina e, além de estudar, treinava basquete, que tinha como técnico o saudoso amigo Otávio Brandtner. E aquele time feminino foi campeão!
Aquela menina atualmente é empresária, esposa e mãe, mas continua com alto astral e um sorriso no rosto, que cativa as pessoas que conversam com ela... Karla Maykot, que Deus te dê muita saúde para que continues sendo a pessoa bondosa e que procura fazer o melhor possível para ajudar o próximo.
Eu dei para ela, como presente, exemplares dos livros que publiquei, que não são sucessos de vendas, mas que são importantes para mim. Tomara que ela leia e que goste um pouquinho, mesmo que seja, pelo menos de um poema ou conto.


Nos livros em que publiquei, existem poemas que escrevi para o Colégio Catarinense, onde eu a conheci e, um outro para a cidade de São José, cidade em que a Karla reside e trabalha.


A foto foi batida no local de trabalho dela, o IT'S COWORKING, na cidade de São José (SC), do qual ela é proprietária.



quarta-feira, 16 de setembro de 2020

MAIORES BIBLIOTECAS PÚBLICAS DO BRASIL

 


https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_das_maiores_bibliotecas_p%C3%BAblicas_do_Brasil

Lista das maiores bibliotecas públicas do Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa

Abaixo segue a lista das maiores bibliotecas públicas do Brasil em acervo documental e bibliográfico.


RankingUnidade federativaNome da BibliotecaNúmero de volumesRef
1.ªRio de JaneiroBiblioteca Nacional do Brasil9.000.000[1]
2.ªSão PauloBibliotecas da USP7.052.084[2]
3.ªRio de JaneiroBibliotecas da UFRJ3.339.693[3]
4.ªSão PauloBiblioteca Mário de Andrade (municipal)3.200.000[4]
5.ªDistrito FederalBiblioteca Central (UnB)1.500.000[5]
6.ªMinas GeraisBibliotecas da UFMG1.049.043[2]
7.ªSão PauloBibliotecas da Unicamp1.028.253[6]
8.ªPernambucoBibliotecas da UFPE1.000.000[7]
9.ªBahiaBibliotecas da UFBA888.687[8]
10.ªParáBiblioteca Pública Arthur Vianna800.000[9]
11.ªPernambucoBiblioteca Pública do Estado de Pernambuco640.000[10]
12.ªBahiaBiblioteca Central do Estado da Bahia600.000[11]
13.ªParanáBiblioteca Pública do Paraná600.000[12]
14.ªAmazonasBiblioteca Pública do Amazonas350.000[13]
15.ªSão PauloBiblioteca Comunitária da UFSCar272.653[14]
16.ªMinas GeraisBiblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa260.000[15]
17.ªRio Grande do SulBiblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul240.000[16]
18.ªSergipeBiblioteca Pública Epiphânio Dória230.000[17]
19.ªMaranhãoBiblioteca Pública Benedito Leite127.000[18]
20.ªPiauíBiblioteca Carlos Castelo Branco - UFPI125.181[19]
21.ªSão PauloBiblioteca Municipal Orígenes Lessa (municipal - Lençóis Paulista)122.000[20]
22.ªCearáBiblioteca Pública Governador Menezes Pimentel115.000[21]
Santa CatarinaBiblioteca Pública do Estado de Santa Catarina115.000[22]
24.ªDistrito FederalBiblioteca Nacional de Brasília100.000[23]
ParaíbaBiblioteca Pública do Estado da Paraíba100.000[24]
26.ªAlagoasBiblioteca Pública do Estado de Alagoas95.000[25]
27.ªAcreBiblioteca Estadual do Acre90.000[26]
28.ªGoiásBiblioteca Pública Estadual Pio Vargas70.000[27]
29.ªRio Grande do NorteBiblioteca Pública Câmara Cascudo65.000[28]
30.ªRio de JaneiroBiblioteca Parque Estadual60.000[29]
Distrito FederalBiblioteca Pública de Brasília60.000[30]
32.ªAmapáBiblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda55.000[17]
33.ªSão PauloBiblioteca Amadeu Amaral (municipal)43.000[31]
34.ªMato GrossoBiblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça35.000[32]
35.ªMato Grosso do SulBiblioteca Publica Estadual Doutor Isaías Paim30.000[33]
Minas GeraisBiblioteca Municipal de Ipatinga30.000[34]
37.ªEspírito SantoBiblioteca Pública Estadual Levy Cúrcio da Rocha21.700[35]
38.ªPiauíBiblioteca Pública Estadual Desembargador Cromwell de Carvalho13.000[35]
39.ªPiauíBiblioteca Municipal Mirócles Veras12.500[35]
40.ªSão PauloBiblioteca Euclides da Cunha (municipal)12.000[31]
41.ªMinas GeraisBiblioteca Pública Municipal de Pedro Leopoldo7.000[36]
42.ªTocantinsBiblioteca Pública Estadual Darcy Cardeal3.000[17]
43.ªRoraimaBiblioteca Pública do Estado de Roraima3.000[35]


CASA DA LITERATURA CATARINENSE

https://ndmais.com.br/cultura/inaugurada-em-florianopolis-a-casa-da-literatura-catarinense/ CASA DA LITERATURA CATARINENSE Inaugurada, em...